Investimento em obras de arte: conheça, exercício usual em diversos países ainda é uma prática pouco conhecida no nosso país. No entanto, diversos investidores estão interessados em conhecer mais sobre essa forma de investimento e seus benefícios e desvantagens.
Vamos entender mais sobre esse universo e se vale a pena realizar investimento em obras de arte? Então prossiga lendo e entenda mais acerca desse investimento!
Mercado em crescimento no país
Apesar das crises dos últimos anos o mercado de arte nacional continua em crescendo. Segundo dados da Associação Brasileira de Artes Contemporânea (Abact), o mercado de arte teve movimentação de aproximadamente quinhentos milhões para o país em 2016.
E das informações da secretaria de Comércio Exterior as exportações de arte brasileira igualmente estão crescendo. De maio de 2016 a maio de 2017, as vendas de arte nacional nos mercados internacionais ampliaram catorze por cento. Ao todo, as operações somaram mais de US$ 226,4 milhões no período.
Acessível e estratégico: aplicações
Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso investir altos valores em arte para se ter um retorno a longo prazo. Segundo estudiosos, há a possibilidade de investimento nessa área com aportes de cerca de R$ 500.
Para investidores de pequeno porte, há alternativas para investir em telas, gravuras, fotografias e muitas outras obras de diversos profissionais. Quão mais famoso o artista, a arte se torna ainda mais cara.
Porque é um mercado muito grande, oferecendo assim ampla gama de estratégias para os investidores. Por exemplo, os investidores não podem obter obras de arte apenas por meio de negociações particulares, mas igualmente investe em fundos de investimento em artes.
Fundos de investimento
A poucos anos os fundos de investimento em artes obtiveram força no país. O primeiro fundo dedicado às belas-artes visuais brasileiras – Brazil Golden Art – foi iniciado em 2010 pela instituição Brasil Plural. Mais de setenta investidores investem quarenta milhões de reais no fundo, que consiste em mais de seiscentas obras.
Em 2021, Plural Capital recebeu mais de quinhentas e quarenta obras de trezentos artistas nacionais. A coleção do fundo inclui arte de artistas “Blue Chips”, um nome conhecido no mercado de arte, e artistas que serão admirados nos anos seguintes.
A meta da Brazil Golden Art é criar um acervo de 2.000 obras. No entanto, os investidores que se interessam devem ficar espertos com à liquidez investimento: o período mínimo de retorno é de cinco anos.
Atenção ao realizar Investimento em obras de arte: conheça
Apesar da expansão do mercado e do aumento das chances de investimento no mercado interno, deve-se ter precaução ao realizar investimentos em arte. Isso ocorre porque esse mercado compreende a ser de pouca liquidez e elevado risco pois sempre há uma chance de que a obra não seja apreciada conforme o esperado temporalmente.
Além disso, investir em arte é de médio a longo prazo, por isso não é uma boa alternativa para investidores que não podem investir parte de seus fundos por um longo período de tempo. Por isso, esse tipo de investimento é indicado para pessoas que possuem carteiras diversificadas e desejam investir com mais risco.
Como selecionar uma arte?
Devido à natureza única desse investir, os especialistas recomendam que os interessados em adquirir arte com benefícios de longo prazo comprem obras que despertem a atenção e se adéquem a sua predileção pessoal.
É muito importante que os investidores tenham pelo menos alguma compreensão da arte antes de fazer uma aquisição. Indica-se também entender e aprender a trajetória do artista, realizar visitas em galerias e participar, sempre que houve possibilidade de eventos artísticos – como a Bienal Internacional.
Qualquer pessoa que pretenda criar uma coleção de arte deve estar atenta à segurança. Nessa ocasião, é significativo verificar a hipótese de segurar o acervo e continuar a proteger o patrimônio.
Aquisição e tributos
Após a escolha da obra a ser adquirida, o investidor deve ficar atento à procedência da arte e à documentação relacionada, que é essencial para preservar o valor da peça comprada. O comprador igualmente não deve esquecer da declaração de aquisição – para efeitos de imposto de renda – e, se necessário, o estabelecimento de determinações fiscais para se transmitir ou doar as artes.
De fato, a peça comprada deve estar na declaração de imposto de renda do comprador e devidamente retirada quando a obra for vendida ou doada. Manter os registros e proclamações das peças é essencial para quem quer um dia lucrar com as obras.
Em suma, um imposto de renda de quinze por cento é devido sobre ganhos de capital em negócios de obras de arte. O ITCMD incide sobre heranças ou doações, mas a alíquota muda em cada estado.
Você já realizou investimentos ou pensa em realizar investimentos em arte? O que você acha desse tipo de ativo?